A tensão era palpável. O ar, antes fresco e reconfortante, agora parecia denso, pesado. O som distante dos Devoradores da Noite, um rugido baixo e profundo, ecoava pela floresta, reverberando nas árvores como um prenúncio de algo que estava prestes a acontecer. A sensação de iminência, de que o perigo estava se aproximando, fazia minha pele arrepiar, e o instinto de fuga quase me dominava. Mas não havia mais lugar para correr.

Theo estava ao meu lado, seus olhos agora firmemente focados no horizonte. Sua postura estava tensa, o corpo preparado para qualquer movimento, qualquer mudança no ambiente. Eu podia ver em seus olhos a preocupação, mas também uma determinação imensa. Ele sabia o que estava por vir. E eu também começava a entender que essa não seria uma batalha simples. Não seria mais como as lutas que enfrentamos antes, com criaturas que podíamos derrotar com o poder da magia ou da força bruta.

A ameaça que se aproximava não era algo que eu poderia derrotar