A brisa que soprava pelas colinas era morna e doce, acariciando a vila como um sussurro de tempos antigos. Os telhados de pedra refletiam o dourado do entardecer, e as ruas estavam repletas de risos infantis e passos tranquilos. Pela primeira vez em muito tempo, não havia correria, gritos ou sinais de batalha. Era uma tarde de calmaria. E o coração de Ângela finalmente respirava em paz.
Ela caminhava pelo jardim que crescia ao redor da casa construída com as mãos dos Alfas e do povo unido. Rosas encantadas floresciam lado a lado com ervas de cura, e pequenas centelhas mágicas dançavam entre as folhas, como se celebrassem a quietude. Ângela se abaixou, passando os dedos por uma flor lilás que não reconhecia. Sentia a magia viva sob a terra — e em si mesma — pulsando, firme, estável. Ainda se habituava à sensação de estar completa.
Zane observava à distância, braços cruzados, sorriso contido. Havia algo no modo como ela se movia que o fazia esquecer o peso dos anos de guerras. Theo, sen