À noite, na quietude do quarto deles na fortaleza, as reações vieram de outra forma.
Zane acariciava os cabelos de Ângela enquanto ela se aninhava contra seu peito.
— Eu pensei que ia te perder. Você gritou… parecia dor.
— Era muita luz entrando — sussurrou ela. — Como se meu corpo não fosse suficiente para contê-la. Mas vocês… vocês me ancoraram.
Theo estava deitado ao lado, os olhos fechados, mas claramente ouvindo tudo.
— Senti seu poder tocando minha alma. Como se a sua magia reconhecesse meu lobo. Não acho que isso vá sumir com o tempo.
Damian, do outro lado, fitava o teto. — Nunca estivemos tão unidos. Nem mesmo no ritual de marcação. Isso… isso é diferente.
Ângela se ergueu um pouco, apoiando-se nos cotovelos. Estava descalça, os cabelos soltos, e a aura mágica a envolvia como um véu sutil.
— Talvez seja hora de parar de correr. De aceitar quem somos. O que somos. E que o que construímos aqui… é sagrado.
Eles não disseram nada por um instante. Mas seus olhares se encontraram, e