A noite caiu lentamente sobre a vila, e a lua, alta no céu, iluminava o cenário com uma luz suave e prateada. O vento fresco da noite sussurrava entre as árvores, como se a natureza própria estivesse em sintonia com os pensamentos e emoções de Ângela. Ela permanecia ali, no jardim, imersa em um mar de reflexões, enquanto os três Alfas ficavam ao seu lado, silenciosos, respeitando seu espaço, mas sempre prontos para apoiá-la.
Apesar da tensão que ainda se mantinha no ar devido às ameaças iminentes, havia uma sensação de tranquilidade momentânea. A presença deles ao seu redor parecia criar uma barreira contra o caos, uma segurança silenciosa que, embora nada resolvesse, tornava o peso da responsabilidade um pouco mais leve. Quando ela olhou para os três, com seus rostos tão familiares, mas ao mesmo tempo tão diferentes em suas expressões, Ângela sentiu um afeto imenso por todos eles. Cada um deles possuía algo único, algo que a completava de uma forma que ela nunca imaginou ser possível