O jovem Tyler, por enquanto um humano comum, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando é mordido pelo Alfa da alcateia de lobisomens à qual seu irmão pertence. Após a morte do Alfa, muitas mudanças surgem na vida do Tyler e ele terá que lutar para entender e controlar sua nova natureza, no entanto ele conhece talisa, uma linda jovem atraente de sua escola, sem saber que ela é uma vampira disfarçada. Que está em uma missão desesperada: criar uma aliança entre vampiros e lobisomens para enfrentar ameaças maiores que rondam a cidade, uma criatura sinistra que parece invencível e pior do que os caçadores de lobisomens. Porém, a tensão entre as duas espécies é histórica, e os lobisomens ainda guardam rancor dos vampiros, seus antigos inimigos. Mas eles tem um inimigo incomum que está mais poderoso a cada dia, e Tyler e Talisa terá que unir o seu povo para proteger não só a sua espécie mas também os humanos inocentes que estão morrendo.
Ler maisEra uma noite linda de lua cheia na floresta, onde Marcos e Raissa, um jovem casal, estavam encostados em uma árvore, se beijando apaixonadamente.
— Será que ninguém vai notar que saímos da festa? — Raissa perguntou com um olhar de preocupação após os lábios dos dois se separarem. — Fica tranquila, meu amor, acho que ninguém vai sentir a nossa falta. Essa noite tem que ser especial, é a nossa primeira vez juntos, e tudo o que eu quero agora é estar ao seu lado e te fazer feliz. Eu esperei tanto por isso — dizia Marcos, enquanto segurava o rosto dela e a beijava a cada vez que dizia uma frase bonita e romântica para ela. Logo em seguida, ele parou de falar e começou a beijá-la com vontade, enquanto tirava o vestido dela com delicadeza. Ao tirar o vestido, deixando-a apenas com suas roupas íntimas, os dois ouviram um barulho vindo do mato, que chamou a atenção dos dois. — Fique aqui, eu já volto — disse Marcos, enquanto segurava os braços de Raissa de forma protetora. — Meu bem, não vai, pode ser perigoso — Raissa pediu com preocupação, segurando as mãos de Marcos, que virou o rosto, olhando para ela com um sorriso. — Não fique preocupada, eu sou um lobisomem alfa, minha gatinha. Nenhuma criatura da floresta consegue tocar em um lobisomem alfa. Mas, se for algo perigoso, corra. — disse Marcos com seriedade, e Raissa largou suas mãos, deixando sua preocupação de lado, com seus olhos brilhando de azul fraco. Marcos se aproximou dos arbustos com seu coração batendo aceleradamente. Porém, antes que pudesse colocar as mãos nos arbustos, uma criatura com presas afiadas pegou com força nos pés de Raissa, que gritou. Marcos então rapidamente se virou, olhando para trás, mas a criatura já havia a puxado para dentro da floresta, nas partes mais escuras e profundas. — Raissa!!! — gritou Marcos desesperado. No chão, ao lado da árvore, havia apenas o sangue de Raissa. Marcos então correu em direção a ela, mas encontrou apenas os restos mortais de seu corpo, o que o deixou sem reação, enquanto chorava de dor e angústia. Foi nesse exato momento que a criatura, que estava em cima de uma árvore, avançou sobre ele, pronta para matar. No entanto, Marcos se transformou e se virou rapidamente, com seus olhos brilhando de vermelho, passando as garras no rosto da criatura. Porém, Marcos também havia sido atingido pelas garras da criatura, que perfuraram sua barriga. Se sentindo fraco para rugir naquele momento, Marcos só pensou em correr, enquanto a criatura o perseguia, fazendo um barulho estranho. 8 e 6 da noite. A casa dos Hawthorne Sinclair estava escura quando Hino, toda arrumada, estava descendo as escadas indo em direção à porta, até que colocou a mão na maçaneta. — Aonde você pensa que vai a essa hora da noite, Hino?! — Sarah perguntou ao ligar a luz da sala, chamando a atenção de Hino, que se virou rapidamente, olhando para sua mãe. — Essa não é a primeira vez que te vejo saindo escondida, Hino. Você não vai passar por essa porta. Volta agora para o seu quarto. — gritou Sarah, sem paciência. — Mãe, tá rolando uma festa aqui perto, e eu não posso perder porque meus amigos vão estar lá, e eu prometi que estaria lá. Até porque é uma festa super mega importante. — disse Hino com voz leve e pacífica, ainda de pé no mesmo lugar. — Se eles são seus amigos de verdade, eles irão entender por que você não foi. Agora, vá para o seu quarto e não saia de lá, isso é uma ordem, Hino, é para o seu bem. — disse Sarah, aconselhando sua filha. — Só acontecem desgraças nessas festas que os jovens vão com os amigos, e eu não vou arriscar perder outra filha. Me obedeça. — disse Sarah com seriedade, enquanto Hino foi em direção ao seu quarto, irritada, fechando a porta atrás de si com força, quebrando a maçaneta enferrujada. Nesse momento, a cena muda para uma outra garota que estava saindo de casa, pronta para entrar no carro, quando seu celular começou a tocar. Ela pegou o celular da bolsa e atendeu, colocando-o no ouvido. — Tailane, preciso da sua ajuda, é a minha mãe. Ela não me deixou sair de casa pra ir na festa com vocês. Por favor, você pode vir me buscar? Eu vou pular a janela do meu quarto e depois volto sem ela perceber. — Hino pediu com voz trêmula e angustiada. No entanto, Tailane, ainda sem dizer uma palavra, olhou para cima, vendo a lua cheia, e logo em seguida baixou a cabeça novamente, ainda com o celular no ouvido. — Hino, eu sei que você quer muito ir nessa festa, mas não pode desobedecer a sua mãe. Fique em casa, não deixe sua mãe preocupada com você, ela já passou por muita coisa. — disse Tailane antes de desligar a ligação, sem esperar a resposta de Hino. Logo em seguida, colocou o celular na bolsa e entrou no carro. Ligou os faróis e dirigiu até a festa. Enquanto isso, Hino, em sua casa, começou a socar a cama, chorando de raiva. Mas, sem pensar duas vezes, ela tirou seu salto alto e, em seguida, pulou a janela, correndo em direção à festa.10 horas da manhã: Na casa dos vampiros, enquanto Hino estava deitada na cama dormindo, Tyler e Talisa estavam de pé lado a lado, olhando para Eliana, que estava sentada na cama com a mão sobre o rosto de Hino. — Ela está quente demais. As notícias não são nada boas. Se não acharmos uma forma de aliviar os ferimentos dela, receio que ela não irá aguentar por muito tempo. Pode não parecer, mas ela está morrendo. Não tem nada o que possamos fazer — Eliana explicou com atenção, afirmando o que iria acontecer com Hino. — Sinto muito, mas não podemos perder as esperanças — disse Talisa, olhando para Tyler, que estava de braços cruzados, apenas olhando para Hino. Sua expressão estava cheia de raiva pelo que ouviu da própria Talisa e, ao mesmo tempo, triste ao saber que alguém conhecido, que andava ao lado dele e de seus amigos, estava morrendo. Ele sabia que não podia fazer nada para mudar aquela situação. — Por favor, me deixem sozinho com ela — disse Tyler, sério, sem tirar os olhos de
Minutos antes: Tailane estava em casa, correndo em uma esteira enquanto ainda estava pensando se contava para Alessandro ou não sobre a mãe dele ser uma lobisomem. No entanto, nesse momento, a campainha tocou.— Ô mãe, tem alguém na porta! — disse Tailane em voz alta para que sua mãe atendesse a porta.— Sua mãe saiu, filha. Atende o portão aí, por favor; eu estou fazendo um suco pra gente. — disse Paulo, pai de Tailane, em voz alta.— Tá bom, pai! — disse Tailane, rindo, antes de sair andando em direção à porta. Porém, ao abrir a porta, Sarah, com um pedaço de pau nas mãos, acertou a testa de Tailane, que desmaiou, caindo no chão. Paulo, ao ouvir o barulho, correu até a porta com preocupação.— Filha, o que aconteceu? Tá tudo bem?! — Paulo gritava enquanto corria com preocupação. Ao chegar onde Tailane estava caída no chão, Sarah, que estava de frente para ela, levantou a arma em direção a Paulo.— Vai para o sofá agora, cacete! Senão eu atiro no seu rabo! — Sarah gritou de raiva, en
Casa dos Lauder: Alessandro estava sentado na frente de sua casa, desanimado, quando recebeu uma mensagem de texto enviada por Tailane. Então, ele tirou o celular do bolso e leu a mensagem.— Oi, Alessandro, precisamos conversar, podemos? — dizia a mensagem de texto enviada por Tailane ao celular de Alessandro.Digitando...— Sim, podemos, onde você está? — dizia a mensagem de texto que Alessandro enviou em resposta e perguntou.Digitando...— Estou em casa, no meu quarto especificamente — dizia a mensagem enviada por Tailane. Então, Alessandro apenas visualizou a mensagem, mas não respondeu.Enquanto isso, na casa da Talisa, sua família estava reunida na sala, conversando sobre um assunto importante dos vampiros. Porém, a reunião foi interrompida por Talisa e Tyler, que entraram na sala enquanto Tyler segurava Hino desmaiada em seus braços, e os vampiros ficaram olhando para eles, todos calados, sem dizer uma palavra.— Mãe, não temos tempo, ela está morrendo e precisa de ajuda — dis
Momentos antes, a correnteza estava forte, levando mais rapidamente o corpo de Hino, que bateu as costas em uma rocha próxima a um tronco de árvore. Ela então acordou e segurou com força o tronco de árvore e usou toda a sua força para sair da água e cair na floresta.Ela foi se arrastando até uma árvore e, sem forças, apenas caiu novamente no chão, sentindo muita dor em seu corpo enquanto olhava para a lua no céu, seus olhos quase se fechando.— Socorro, me, me, ajuda, eu não quero morrer — disse Hino, sua voz fraca e baixa, que parecia um sussurro que quase não dava para se ouvir, e em seguida, ela desmaiou.Enquanto isso, na floresta, Tyler e Talisa ainda estavam se beijando, um em cima do outro, e começaram a rir após seus lábios se separarem. Porém, os olhos de Tyler brilharam de cinza, deixando-a assustada e preocupada com a cor dos olhos dele, que era diferente dos outros lobisomens, pois ela só tinha visto aqueles olhos uma vez na vida, e foi quando seus pais biológicos morrera
Um dos seguranças, então, rapidamente tirou o colete que a mantinha presa sobre a cama e segurou em seu braço, pronto para levá-la até a sala de exames. Porém, antes que saísse da sala azul onde estavam, Hino conseguiu pegar a arma que estava sobre a cintura do segurança e rapidamente disparou um tiro no pescoço dele. O segurança que a segurava caiu no chão, e Hino deu uma rasteira no outro, que também foi ao chão. Ela finalmente se levantou e disparou dois tiros na cabeça dele e, rapidamente, se virou, apontando a arma contra o diretor do laboratório.— Tire ela da cama, agora, imbecil! — Hino gritou irritada enquanto o diretor ria, olhando fixamente para ela.— Você não vai me matar, menina. Vai precisar de mim pra fazer sua irmã voltar a falar novamente, e eu sei que está curiosa para saber como eu vou fazer isso. Mas nunca vai saber se eu estiver morto, não é? — disse o diretor, com um sorriso malicioso no rosto, enquanto Hino continuava apontando a arma para ele.— Não, eu não es
Dentro de uma sala azul, bem iluminada, havia duas camas de hospital, um pouco afastadas uma da outra. Hino estava em uma das camas, e na outra cama estava outra menina. Ao lado das camas, havia dois cientistas, até que Hino começou a abrir os olhos e fechar por alguns minutos. Quando ela finalmente acordou, tentou se levantar, mas percebeu que estava amarrada sobre a cama.— Por favor, não me machuque, vocês pegaram a pessoa errada, seja lá do que se trata, mas, por favor, me leva de volta pra casa. A minha mãe não vai suportar perder outra filha — Hino pediu em lágrimas, sua voz trêmula, mas o cientista não disse nada, sem se importar com o que Hino dizia.Foi nesse exato momento que a menina que estava na cama ao lado virou o rosto, olhando para Hino, que ao vê-la fez um olhar de surpresa.— Mana? — Hino perguntou, surpresa e assustada. E o homem riu com a situação.— Que coincidência, capturamos uma há seis meses, e ontem capturamos a irmã dela. Interessante. Isso é o que acontece
Último capítulo