Você tem algo que pertence a todos nós", disse uma das mulheres da vila, uma figura de cabelos escuros e expressão suave, aproximando-se de Ângela. "O poder que você carrega pode ser o que todos precisamos para garantir que nossos dias de luta cheguem ao fim. Você é uma de nós agora."
Essa aceitação foi o que Ângela mais precisava ouvir. Era como se, finalmente, tudo se encaixasse. Ela havia sido recebida com desconfiança, com receio, mas agora a atmosfera era diferente. As pessoas sabiam que ela era mais do que apenas uma força mágica – ela era uma guerreira, uma líder em ascensão, alguém que havia conquistado não apenas o respeito dos Alfas, mas também o da própria vila.
A cada palavra, o peso que ela carregava no peito parecia diminuir. Com a força dos Alfas ao seu lado e com a confiança da vila, talvez o futuro não fosse tão incerto como ela temia.
Ângela sentiu um movimento sutil no ar. Uma energia que vinha de seus próprios pensamentos, de seu coração batendo mais forte, como se