O trajeto de volta para casa foi calmo, apesar de toda a chuva. O metrô estava calmo por porque realmente estava tarde.
De olhos fechados, segurando o bolo de milho que Lilly havia feito para as crianças e com os inseparáveis os fones de ouvido Érika voltava para Glandele.
Tudo o que Lilly havia contado aquela noite a emocionou e alugou um triplex em sua cabeça. Érika entendeu o recado da avó...
Talvez Lilly estivesse certa, mas Érika não sabia se iria valer a pena pagar para ver. Além disso, existiam muitas inseguranças a serem vencidas, e de fato, ela estava cansada demais. Aquela dor estava lá, sempre.
Precisava de uma cura que talvez nunca chegasse. Ela já nem sabia qual a causa exata; apenas seguia, um dia após o outro.
Quando desceu no metrô de Glandele , ainda precisou pegar mais um ubber até em casa. Quando abriu a porta, achou que as crianças estavam dormindo, mas Mary saiu da cozinha com um copo de leite quente e foi em direção a mãe.
— Ainda acordada, filha? — Ér