O sol da manhã, que antes parecia um conforto, agora era um lembrete cruel da urgência da situação. Lívia e Kael retornaram ao coração da floresta, à toca do bando. O cheiro de luto e preocupação pairava no ar, pesado e sufocante. Os lobos, tanto na sua forma humana quanto na forma de lobo, se reuniram ao redor de Kael, e a sua tristeza pela perda de Silas era palpável. A morte de um membro do bando era um golpe para todos, mas a morte de um guerreiro como Silas era um golpe na alma do bando.
Kael, com o peso da liderança nos ombros, ergueu-se, com os olhos fixos em Lívia. Ele a apresentou ao bando como a sua companheira, a lenda da lua. Lívia, que antes era uma humana, agora era a sua futura rainha. E os lobos, que antes a olhavam com curiosidade, agora a olhavam com respeito. Eles, que sabiam que o sacrifício de Silas havia sido por ela, a aceitaram de coração.
Lívia, com o coração acelerado, fez o seu primeiro discurso. "Eu não sou uma lenda," ela disse, com a voz firme. "Eu sou Lí