CRISTINA SANTIAGO
Acordei com o corpo inteiro dolorido. Cada músculo, cada pedacinho de mim parecia querer protestar por ter participado de uma maratona noturna e, honestamente, se tivesse medalha pra isso, eu merecia ouro.
Abri os olhos devagar e dei de cara com o teto branco do quarto de Ethan. Aquele homem tinha me destruido noite passada. Minhas costas estão acabadas e minha lombar então, nem se fala.
Suspirei, cobrindo o rosto com o travesseiro.
“Cristina, em que momento da sua vida você decidiu que dormir com Ethan Petterson seria uma boa ideia?”, perguntei mentalmente pra mim mesma.
A resposta? Provavelmente na primeira vez em que ele me beijou e eu esqueci como se respira. Não, não, foi quando vi aquele maldito sorriso pela primeira vez.
Mesmo frustrada, dei um pequeno sorriso ao lembrar dos flashes da noite anterior, os sussurros dele perto do meu ouvido, o jeito como me olhava, e o toque de suas mãos sempre no controle.
Sim, eu podia odiar Ethan em 80% do tempo, mas nos outr