ETHAN PETTERSON
Jantares de negócios sempre foram previsíveis para mim. O mesmo lugar iluminado demais, empresários com sorrisos artificiais, taças de champanhe rodando, porque era a única coisa que sustentava aquelas conversas vazias antes de começarmos as negociações.
Mas hoje, havia Cristina.
Ela caminhava ao meu lado como se tivesse nascido para ocupar esse lugar. O vestido vinho que escolhi envolvia seu corpo como uma segunda pele, e o colar de safira que repousava em seu pescoço combinava como se tivesse sido feito apenas para ela. Quando entrou no salão comigo, vi os olhares se voltarem instantaneamente. Homens a desejavam. Mulheres a invejavam. E isso me deu uma satisfação primitiva.
Deixei que pensassem que era minha noiva e não tente corrigir ninguém. Gostei de ver a ideia tomando forma e gostei ainda mais de vê-la aflita, tentando negar.
Era curioso observar como ela se debatia contra a suposição. Quem não gostaria de ser minha mulher? Aparentemente, minha linda