Não sei quanto tempo se passa. Pode ter sido cinco minutos ou meia hora.

Tudo o que sei é que, quando finalmente paramos para respirar, estamos completamente emaranhados no chão, com as roupas espalhadas ao redor e a respiração ainda irregular.

— Isso foi… — começo, mas não encontro palavras.

— Incrível? — Nathan sugere, sorrindo satisfeito. — Perfeito? O melhor momento da sua vida?

— Arrogante. — Reviro os olhos, mas não consigo conter o riso. — E extremamente convencido.

— Realista — corrige, deslizando os dedos pelo meu cabelo. — E completamente viciado em você.

Ficamos assim por mais alguns minutos, só aproveitando o momento de paz. Então o interfone toca, nos fazendo pular.

— A comida — Nathan diz, olhando para o relógio no pulso. — Exatamente quarenta minutos. Impressionante.

— Nem parece que já se passaram quarenta minutos.

— O tempo realmente passa voando quando você está se contorcendo debaixo de mim, pequena. — Ele se inclina, dá um beijo rápido nos meus lábios e su