96. A Solução Perfeita
Quando nos separamos, Nathan segura minha mão e me guia pelo apartamento, mostrando cada cômodo.
Dois quartos grandes, três banheiros, uma cozinha espaçosa, uma sala de estar enorme.
— E aqui — ele diz, abrindo a porta do terceiro quarto — pensei em ser o quarto do Daniel. Quando ele tiver alta.
Sorrio, olhando o espaço vazio, já imaginando as paredes cheias de livros que meu irmão ama.
— Você pensou em tudo.
— Sempre penso em tudo — ele responde, passando os braços ao redor da minha cintura, por trás. — Principalmente quando se trata de você.
Encosto a cabeça no peito dele, sentindo seu calor me envolver.
— Obrigada — sussurro, me virando para encará-lo. — Você não precisava fazer nada disso. Mas fez mesmo assim.
— Porque te amo — ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo. — E percebi que, quando se ama alguém, a gente cuida dela. Do jeito que pode.
— E esse seu jeito envolve comprar móveis novos e apartamentos?
— Entre outras coisas — ele responde, com um sorris