Viramos ao mesmo tempo e encontramos Nathan parado na porta, alternando o olhar entre nós duas.

Depois, ele observa o caos ao redor: o tapete embolado, um vaso quebrado no chão, nós duas descabeladas e ofegantes.

— Nathan! — Sierra se apressa, tentando ajeitar o cabelo e o vestido. — Que bom que você chegou! Essa… louca me atacou!

— Eu te ataquei? — repito, incrédula. — Você tentou me dar um tapa!

— PORQUE VOCÊ INVADIU A CASA DO NATHAN!

— Não invadi nada, TENHO A CHAVE!

— CHEGA! — Nathan grita, num tom grave e autoritário, cortando o ar. — As duas. Calem a boca. Agora.

Ele olha primeiro para mim, depois para a Sierra, como se tentasse entender como as coisas chegaram a esse ponto.

— Ann?

— Ela está mentindo — digo, rapidamente. — Sobre tudo. Sierra estava aqui quando entrei, tentou me expulsar, nós brigamos e eu vi…

— Claro que você vai dizer isso — ela interrompe, com aquele tom frágil e vitimista. — Nathan, ela vai dizer que menti, que inventei tudo isso, mas você viu, voc