Assim que ambos se afastaram o suficiente do quarto de Anaïs, Rodrigo segurou suavemente o pulso de Lua, impedindo que ela entrasse em seu quarto, e disse:
— Não, Lua… ainda não. Antes precisamos conversar, vem comigo.
Ele não a levou nem para a biblioteca, nem para o escritório. Levou-a para o seu próprio quarto. Ao entrarem, segurou a mão dela, guiou-a até a cama e a fez sentar.
— Já chega, Lua. A verdade precisa vir à tona. Anaïs já sabe sobre nós… e agora é hora de ela conhecer a verdade sobre mim, sobre ela. Ela precisa saber que eu sou o seu verdadeiro pai, e não o Pietro…
— Mas, Rodrigo… — Lua levantou-se de uma vez e começou a andar de um lado para o outro, preocupada — como poderemos contar isso assim, de supetão? Será um choque tremendo! Anaïs é muito sensível, você viu como ela reagiu sobre nós… então, como acha que ela lidará com essa verdade?
Rodrigo suspirou, passando a mão pelos cabelos, tentando organizar os pensamentos:
— Eu não sei, Lua… mas a verdade é que não dá ma