Depois que as meninas finalmente adormeceram, Ana e Oliver também se retiraram para descansar. Lua, ao se despedir de Rodrigo no corredor que levava aos quartos de hóspedes, foi surpreendida quando ele a puxou repentinamente para a biblioteca — o mesmo lugar onde tudo havia acontecido na noite anterior.
Antes que ela pudesse protestar, ele a beijou com voracidade, transmitindo toda a sua virilidade e intensidade. Lua sentiu as pernas fraquejarem, a respiração acelerar e gemeu o nome dele contra a boca, enquanto Rodrigo sussurrava entre um beijo e outro:
— Eu estava louco para fazer isso, meu amor…
— Eu também quis isso… e muito mais — ela respondeu de forma atrevida, diferente de seu jeito habitual.
Mas logo, tomada por um senso de realidade, ela o empurrou com delicadeza.
— Não podemos, Rodrigo. E se a Anaïs acordar? E se nos pegar nos beijando?
Ele suspirou, frustrado.
— Droga, Lua! Uma filha não deveria se aborrecer por ver os pais se beijando… nem ficar magoada com isso.
Ela baixo