Ao ouvir aquele nome, Lua congelou. Reconhecia — era o mesmo nome que ele havia murmurado naquela noite confusa, no escuro, quando tudo aconteceu, quando Hanna havia colocado droga em sua água. As lágrimas escorreram quando confessou:
— Eu tive tanta raiva, tanta mágoa… inveja desse nome. Imaginava que era ela quem você amava, Rodrigo… sem saber que não passava de um fantasma na sua vida.
Rodrigo então segurou o rosto dela, firme.
— Sim, Lua. Acredite em mim tudo não passou de uma enorme confusão que o álcool me proporcionou. Naquela noite… enquanto fazia amor com você fui um estúpido, idiota e machuquei… porque pensava que voce era apenas uma garota de programa, acostumada com idiotas como eu.
Ele parou um pouco suspirou e continuou:
— Mas o perfume… os beijos… cada detalhe me lembrava só de você, você era quem eu realmente queria ali, mas acreditei que estava idealizando uma loucura. E quando achei que você estava fingindo inocência, na minha idiotice, associei à Rafaela. Por isso f