Ao amanhecer, Lua se sentou à mesa para tomar seu café. Estava esperando Laura, filha de dona Sônia, que viria para cuidar do apartamento, enquanto ela estivesse viajando.

Quando terminou de tomar seu café, alguém apertou a campainha. Lua se levantou, pensando que era ela.

Abriu a porta, vestida somente de roupão, e ficou paralisada, não era Laura era Rodrigo. Ele estava lá, em sua porta, com um olhar intenso. Ela ficou sem voz, sem ação, seu coração acelerou.

— Bom dia... — disse Rodrigo, sua voz baixa.

Ela não conseguiu responder, seu rosto queimou, e se sentiu vulnerável, exposta por isso se cobriu ainda mais com o roupão.

— Eu... eu não esperava você — conseguiu dizer, finalmente.

Rodrigo não respondeu, seu olhar percorreu o corpo dela. Ela se sentiu ainda mais desconfortável.

— Posso entrar? — perguntou ele.

Lua não sabia o que fazer..“O que ele deseja?” perguntou-se ela, mas depois de hesitar um pouco assentiu.