Mia
Eu cambaleei para fora da sala de Elijah, o ar ainda vibrando com a intensidade do seu toque e da sua declaração. “Eu não quero só diversão, Mia. Eu quero você. E eu quero exclusividade.”
Eu me sentei na minha mesa, as mãos tremendo. Minha cabeça estava em guerra. De um lado, a voz da razão, alertando sobre a destruição da minha reputação e o risco de ser chamada de interesseira no dinheiro do CEO. De outro, a memória do corpo de Elijah, a fúria em seus olhos no bar, e a promessa de exclusividade que, de alguma forma, era estranhamente atraente.
O dia inteiro foi uma tortura silenciosa.
Eu evitava olhar para a porta dele, concentrando-me freneticamente em planilhas e e-mails. A presença dele, a poucos metros de distância, era uma âncora de tensão. Eu podia sentir o olhar dele em mim, a pressão de sua espera. A única coisa que me movia era a contagem regressiva para o final de semana. Eu precisava de 48 horas de distância para me rearmar.
Às 17h30, Sara se levantou.
— Bom fin