O silêncio na sala é denso, como se todos estivessem prendendo a respiração, temendo que qualquer som brusco pudesse despedaçar aquele momento frágil e precioso. Jeff está no colo de Vivian, ainda tremendo em pequenos soluços. O rosto dele, encostado contra o peito dela, se move no compasso da respiração curta e ansiosa da mãe. Vivian o segura com força, como se tivesse medo de que, se afrouxasse os braços, ele desaparecesse de novo.
— Mamã… mamã… a voz dele é um sussurro trêmulo, doce e quebrado ao mesmo tempo, um som que corta fundo a alma de todos presentes.
Vivian afasta o menino apenas o suficiente para olhar em seus olhos inchados e vermelhos. Ela passa a mão pelo rosto pequeno, sentindo o calor da pele, e percebe algo ainda mais urgente do que a dor que ela carrega.
— Ele está com fome…
A frase escapa de seus lábios quase como um instinto primitivo.
— Eu preciso alimentar meu filho… preciso levá-lo…
O olhar dela varre a sala e se fixa em Jonathan, como se buscasse nele a solu