145. Um Conselho Simples Que Virou Um Caos Nacional
A brisa fria da noite me envolveu assim que pisei no jardim. Felizmente, estava vestida o suficiente para não sentir frio, mas, assim que Nadir me seguiu, ele franziu a testa.
— O vento está mais forte ultimamente. Você não deveria sair, principalmente se não está se sentindo bem.
Inclinei a cabeça, sorrindo de forma quase travessa.
— Estou perfeitamente bem, Nadir. Mas, se preferir discutir o que tem a dizer na frente da sua querida futura ex-sogra, podemos voltar para dentro.
Ele soltou um suspiro resignado, sem responder de imediato. Andei até um dos sofás do pátio, sentando-me de forma casual, esperando que ele quebrasse o silêncio. Mas, como o silêncio estava ficando embaraçoso, resolvi tomar a iniciativa.
— Peço desculpas por ter demorado. Não pude chegar mais cedo.
Ele riu baixo, sentando-se no sofá oposto.
— A culpa é do senhor Speredo, suponho. Ele demorou para lhe informar? Não esperava menos dele.
— Não acho que foi por mal. Meu marido tem dificuldades com ce