Epílogo
(Alguns anos depois...)
O tempo passou. Não voou, nem correu... apenas seguiu seu curso. Leve, sereno, como quem sabe que o que é sólido permanece mesmo quando as estações mudam. E o que ficou foi amor. Uma história que começou com dúvidas, cicatrizes e recomeços... e que floresceu.
Ana Kelly caminha pelo quintal da nova casa dos Carter com uma xícara de café na mão. Os cabelos soltos dançam com o vento da tarde. No colo, a pequena Lara, sua segunda filha com Anthony, dorme serena. TomTom corre atrás de uma borboleta, com Antonela gritando atrás: "Cuidado com o jardim da vovó!". Sim, agora Ana Kelly é oficialmente nora e filha da Luísa Carter, que senta na varanda ao lado do marido, Arthur, com um sorriso que só o tempo sabe explicar.
Anthony sai da casa rindo com Álvaro, agora com 15 anos, quase da altura do pai. Já não há mais estranhamento nos olhos do menino. Ele sorri fácil, abraça com força, chama Ana de tia, e quando ninguém vê, a chama de mãe do coração. Ele encontrou