Bárbara Narrando
Assim que o carro entrou na garagem do prédio onde Marcelo morava, eu já tinha um plano se desenhando na cabeça. Era hora de agir, e agir rápido. Se eu queria atingir Ana Kelly e Anthony, precisava usar cada carta suja que eu tinha.
Marcelo desligou o motor e virou pra mim, como se esperasse minhas ordens.
— A gente precisa sujar a imagem deles primeiro — falei, tirando o cinto com raiva, como se aquilo estivesse me prendendo. — Antes de qualquer ataque direto, quero ver esses dois sangrando por dentro.
Ele assentiu, atento.
— Tenho contatos na imprensa. Gente que ama uma fofoca quente — ele sugeriu, abrindo um sorriso malicioso.
Sorri de volta. Era disso que eu precisava.
— Ótimo. Quero histórias falsas, quero escândalos. Quero que a imagem de casal perfeito deles vá pro inferno.
Respirei fundo, a raiva latejando dentro de mim. Eu precisava fazer eles provarem do próprio veneno. Precisava destruir o que eles construíram às minhas custas.
— E o que você sugere, dona