Gabriel não fez birra, depois da explicação de Mabel, ele obedientemente escreveu os nomes e seus gostos em dois papéis e os entregou para Mabel. Ela que por sua vez misturou os cartões e tirou um, logo oferecendo para que eu e Gabriel tirassemos os nossos.
— Aproveite e tire o papel para a sua mãe. — falei.
— Bem lembrado. — Mabel concordou.
— Certo. — ele disse tirando mais um papel.
— Meu trabalho está feito. — Mabel juntou os cartões que sobraram.— Vou para casa da mamãe agora, até depois.
Mabel se despediu e me abraçou, depois ela deu um aperto de mão em Gabriel e saiu plena, orgulhosa de seu trabalho.
— Ela está bem empolgada. — Gabriel falou.
— Isso não é típico dela. — falei olhando para a porta em que Mabel saiu com os olhos semicerrados. — Eu conheço essa peça, ela ta aprontando alguma.
— Você acha? — Gabriel perguntou com os olhos levemente abertos.
— Tenho certeza.
Nós ficamos em silêncio, sem mais delongas Gabriel e eu tomamos o nosso próprio rumo dentro do apar