Laura

O beijo dele não é só um beijo. É uma declaração, um aviso e uma ameaça ao mesmo tempo.

E, ali, sem roupa nenhuma nos separando, consigo sentir a quentura de sua pele.

Quando penso que vai recuar, Caine aprofunda ainda mais, a língua invadindo minha boca com um ritmo lento, mas devastador, como se tivesse todo o tempo do mundo para me consumir.

Ele me puxa ainda mais em seu colo, e me abro, sentindo o quanto ele está duro.

Minha mão sobe por instinto, encontrando a nuca dele. Puxo de leve, querendo criar algum espaço entre nós, mas é inútil. Caine não recua. Pelo contrário, um som grave escapa de sua garganta quando sinto os músculos tensos do pescoço sob meus dedos.

Ele aproveita minha hesitação, inclinando meu corpo para trás, como se fosse dono de cada movimento, minha mão desaba e, sem pensar, agarro o ombro largo dele, precisando de algum ponto de apoio enquanto continua me beijando com aquela intensidade devastadora.

Quando ele finalmente afasta a boca da minha, não me dá