O tempo seguia, e cada dia trazia uma nova conquista para Emma.
A recuperação, que no começo parecia lenta e cheia de incertezas, agora avançava a passos largos.
Emma já conseguia caminhar pequenos trechos com a ajuda de fisioterapia e força de vontade.
Cada passo era motivo de celebração.
Cada sorriso dela era como um novo nascer do sol para Alexandre.
E Miguel, que antes era um bebê nos braços dela, agora era um garoto de quase sete anos, esperto, carinhoso, e totalmente apaixonado pela mãe.
Ele se tornara a maior motivação de Emma.
— Mamãe, segura na minha mão! — dizia ele, estendendo sua mãozinha para ela com uma confiança contagiante.
Com o apoio de Miguel e Alexandre, Emma aprendeu a rir das dificuldades.
Transformou a dor em combustível para continuar.
Os dias eram ocupados por terapias físicas e sessões de memória, mas também por momentos felizes:
almoços em família, jogos de tabuleiro que Miguel insistia em vencer, e longas conversas com Alexandre, que se