Emma olhava pela janela do quarto, com Miguel adormecido em seus braços. O sol da manhã entrava tímido, banhando o berço com uma luz suave e morna. Ela sentia o coração leve, mas também inquieto. Nos últimos dias, ela e Alexandre haviam se aproximado ainda mais, e as palavras trocadas na noite anterior ecoavam em sua mente.
“Você é meu lar, Emma.”
Era a primeira vez que Alexandre havia expressado tão diretamente o que sentia por ela desde o nascimento de Miguel. Emma sabia que ele sempre estivera ao seu lado, mas aquela frase tinha um peso diferente. Era uma promessa, um reconhecimento. Um amor real.
Sofia entrou no quarto sorrindo, carregando um desenho. “Mamãe, olha! Desenhei nossa família!” Ela estendeu o papel com traços infantis: um homem de terno, uma mulher de vestido florido, uma menininha com tranças e um bebê com um enorme sorriso.
Emma se ajoelhou e puxou Sofia para um abraço apertado. “Ficou lindo, meu amor. Você desenhou até o papai com terno!”
“Porque ele sempre usa tern