Abro meus olhos, desorientada. A luz do sol que entra pela janela invade o quarto, e por um momento, não consigo identificar onde estou. Me lembro vagamente de voltar para a editora depois do almoço, mas tudo parece confuso, como se estivesse envolto em uma névoa.
"Sonho maluco", murmuro para mim mesma, ainda tentando me situar. "Grávida? Como pode?".
Uma onda de riso me invade, e abro os olhos completamente. É quando vejo Christian sentado na poltrona perto da cama, me observando com um olhar sério.
Esfrego os olhos, tentando afastar o sono que ainda insiste em me acompanhar, e olho para ele novamente. Sua expressão é preocupada, e a pergunta que ele faz me deixa ainda mais confusa:
"Você está se sentindo bem, Marie?"
"Sim, eu me sinto bem", respondo, ainda atordoada pela conversa anterior. Mas como fui parar em casa? Eu me lembro de estar na editora, trabalhando. E o sonho... aquele sonho maluco com o médico, o ultrassom, o coração do bebê batendo...
Carlos percebe minha confusão e