Conversas
Com a voz embargada, continuei a explicar a Alex que, devido à venda da editora, eu não poderia voltar para o Brasil até que o novo dono assumisse e definisse o meu futuro na empresa.
Alex ficou atônito com a notícia. "Como assim, May?", ele perguntou, com a voz carregada de emoção. "É isso mesmo que você está me dizendo?"
Eleonor e eu estamos arrumando minhas coisas. Vou para o meu antigo apartamento hoje ainda.
"E semana que vem, meu futuro na editora vai ser decidido quando o novo dono tomar posse." Abaixo a cabeça, tomada pela incerteza do futuro.
Alex, compreensivo e gentil, se senta ao meu lado e me abraça, sussurrando palavras de conforto: "Tudo vai dar certo". A sensação de segurança e aconchego em seus braços me acalma.
Ele se oferece para me ajudar com as malas e me acompanhar até o apartamento. Durante o trajeto, conversamos e ele me dá todo o seu apoio.
A gentileza e o carinho de Alex me deixam ainda mais confusa. Eu não quero abandoná-lo, mas também preciso cons