Eu e Cadu estávamos nos entregando completamente ao desejo. Seus lábios devoravam os meus com uma intensidade que fazia meu corpo inteiro tremer. Mas, em meio a essa entrega, escutamos batidas na porta, fortes e insistentes. Fiquei nervosa, mas o calor do momento me impedia de parar.
Nossos lábios se separaram brevemente, e trocamos olhares frustrados. Eu sorri, talvez pela ironia da situação, mas Cadu parecia estar muito mais irritado. Ele olhou para a porta, bufando.
— Não é possível, não agora! — resmungou, o tom de sua voz transbordando frustração. Eu compreendia perfeitamente. Sentia o mesmo.
— Só pode ser brincadeira — ele murmurou entre dentes, ainda olhando para a porta.
— Deixa para lá — murmurei, puxando sua nuca e trazendo seu rosto de volta para mim. Mordi seu lábio suavemente, meus olhos fixos nos dele. — Continua, eu quero que você continue agora.
Ele sorriu, mais calmo, e voltou a me beijar com aquele desejo feroz que fazia meu corpo todo arder de excitação.
— Safada..