— Não, Scarlett, não minha filha, não pode ser. — Ele repetiu, a voz quebrando.
O médico legista da matilha chegou em minutos, o rosto sombrio enquanto observava a cena. Ela se ajoelhou ao lado do que restava de mim, cuidadosa para não alterar as provas.
— A vítima está morta há várias semanas, com base no estado de decomposição. — Afirmou de maneira clínica.
— E essas queimaduras... — Ela examinou as partes carbonizadas dos meus restos. — Isso não foi causado por um único evento. O padrão sugere exposição repetida às chamas.
A expressão do chefe dos executores se escureceu.
— A casa de fogo. Foi projetada para disparar fogo em intervalos.
— Isso é consistente com o que estou vendo. — Confirmou a legista. — Não foi um acidente nem um ato único de violência. Isso foi tortura prolongada.
O chefe se aproximou, mas antes que ele pudesse falar, meu pai o agarrou pela perna.
— Chefe, isso não é real, não é? Isso não é minha filha, certo? — Sua voz estava desesperada.
Uma fa