E o tempo… parou.
Tristan Jr coçou os olhos, o pijama torto, os pés descalços arrastando no chão. Ele deu dois passos na minha direção antes de perceber que havia alguém além de mim na sala. Parou. Me olhou. Depois olhou para ele.
Meu coração disparou com tanta força que me senti enjoada.
Tristan congelou. Seus olhos ficaram presos naquele menino com o rosto tão familiar. A respiração dele ficou rasa, como se não conseguisse absorver o que via.
— Catarina… — ele sussurrou. — Você… você tem um filho?
Minha garganta travou. Tentei falar, mas o medo me dominou por inteira. Os segundos se esticaram como uma eternidade.
Meu filho olhou de um para o outro, claramente percebendo algo estranho. Ele se aproximou um pouco mais, instintivamente buscando conforto em mim.
— É tarde, querido — murmurei, forçando um sorriso. — Volta pro seu quarto, tá bem?
— Mas você tá bem, mãe? — ele perguntou, baixinho, com a doçura que sempre me quebrava.
— Tô, sim. Vai descansar. A mamãe já vai.
Ele m