Capítulo 3

Lorenzo Ferraz

Eu nunca vou esquecer aquela noite.

A brisa do mar tocava nossa pele como um sussurro suave, e o som das ondas parecia uma melodia composta apenas para nós dois. A praia estava deserta, o céu coberto de estrelas, e Celina… meu anjo… estava mais linda do que eu era capaz de suportar.

Ela surgiu com o biquíni que eu mesmo escolhi. Um vermelho vibrante, provocante e delicado, com detalhes que imaginei exatamente para o corpo dela. Eu queria vê-la assim. Linda, livre, entregue. Quando saiu de trás da canga com aquele sorriso tímido, os cabelos soltos caindo pelos ombros, eu perdi o ar.

— Está... maravilhosa — sussurrei, me aproximando.

Ela sorriu, envergonhada, cobrindo parte da barriga com as mãos. Mas eu segurei seus pulsos com delicadeza e levei suas mãos ao meu peito.

— Não se esconde de mim, Celina. Você é perfeita.

Os olhos castanhos dela brilharam, e naquele instante eu soube: era agora.

Tínhamos esperado tempo suficiente. Construímos algo bonito, sólido. Com respeito, carinho, e agora, desejo. Ela me queria tanto quanto eu a queria. Eu sentia nos olhares, nos toques, nos beijos que ficavam cada vez mais intensos. Nossa primeira vez seria ali, sob o céu, com as estrelas como testemunhas.

Estendi uma toalha grande sobre a areia e a puxei pela cintura, colando nossos corpos.

— Tem certeza? — perguntei, meu rosto a centímetros do dela.

Ela assentiu, as bochechas coradas, os olhos fixos nos meus.

— Com você… eu tenho.

Nosso beijo foi lento, carregado de sentimento. Comecei acariciando sua cintura, com calma, respeitando cada reação. Seu corpo tremia levemente, mas ela não recuava. Pelo contrário. Seus dedos cravaram nos meus ombros quando me ajoelhei à sua frente e comecei a beijar sua barriga, com adoração.

— Você é o meu anjo — sussurrei. — E eu prometo fazer tudo com amor, sem pressa.

Deitei-a na toalha, sobre a areia ainda morna da noite. Me deitei ao lado dela, acariciando seus cabelos enquanto nossos lábios se encontravam de novo. Meus dedos passeavam por seu corpo com reverência.

Fui tirando o biquíni com cuidado, observando seu rosto o tempo todo. Quando a parte de cima caiu, ela mordeu o lábio, tímida.

— Ei… — falei, segurando seu rosto. — Você é linda. Linda demais.

Beijei cada parte dela. Primeiro os lábios, depois o pescoço, os ombros… Desci até os seios, onde fui ainda mais delicado. Queria que ela sentisse prazer, não medo. Queria que aquela noite fosse inesquecível.

Ela arqueou o corpo, fechou os olhos, e soltou um suspiro.

— Lorenzo…

O som do meu nome nos lábios dela me enlouqueceu. Mas eu precisava ser gentil.

Desci lentamente, beijando sua barriga, sua cintura, suas coxas. Tirei a parte de baixo do biquíni como se estivesse desvendando um segredo precioso.

Celina era a mulher da minha vida. E eu a teria ali, pela primeira vez, do jeito mais puro e verdadeiro.

Me despi também. Deitei entre suas pernas com calma, encostando nossos corpos. Segurei suas mãos. Queria que ela se sentisse segura. Queria que soubesse que eu estava com ela em cada segundo.

— Vai doer um pouquinho, meu amor… mas eu vou ser o mais gentil possível. Se quiser parar, a qualquer momento, é só me dizer.

Ela assentiu outra vez. Os olhos marejados, mas não por medo. Era emoção.

— Eu confio em você, Lorenzo. Só em você.

Entrei nela com o máximo de cuidado, sentindo seu corpo me acolher devagar. Ela gemeu baixinho, e eu parei.

— Está tudo bem?

— Sim… continua, por favor.

Nos movemos juntos, lentamente. O corpo dela se ajustando ao meu, nossos olhos fixos um no outro. Era como se só nós dois existíssemos.

Senti quando a dor passou e o prazer tomou conta dos sentidos dela. O jeito como me agarrava, os suspiros longos, o corpo em perfeita sintonia com o meu… era a coisa mais linda que já vivi.

— Eu te amo, Celina.

— Também te amo, Lorenzo… muito…

Aquela primeira vez não foi apenas sexo. Foi entrega. Foi o encontro de duas almas já entrelaçadas, agora unidas também pela carne, pelo desejo, pela promessa silenciosa de eternidade.

Quando terminou, a abracei forte, a enchi de beijos e cobri seu corpo com o lençol que trouxe. Ficamos ali, deitados, sentindo a brisa do mar nos envolver. O céu estrelado acima, as ondas quebrando ao fundo, e ela, enroscada em mim, com um sorriso sereno no rosto.

— Foi… lindo — ela sussurrou.

— Você é linda. E agora é minha. Toda minha.

Ela riu baixinho, os olhos brilhando.

— Sempre fui sua.

Naquela noite, a inocência virou paixão. E a paixão virou rotina.

Depois da nossa primeira vez, não conseguimos mais parar.

Sempre que podíamos, fazíamos amor com intensidade, com vontade, com paixão. Mas nunca sem amor. Cada vez era única. Cada toque, cada suspiro, cada beijo — tudo era como se o tempo parasse só pra nós.

Ela me esperava ansiosa depois da escola, e eu a encontrava em lugares secretos. No meu carro, nos fundos do colégio, no terraço do prédio de um amigo meu… qualquer lugar era um templo para nosso amor proibido. E toda vez que eu a penetrava, eu sabia: ela era minha. Minha metade.

E ela sentia o mesmo.

— Você me viciou, Lorenzo… — ela dizia, colada ao meu corpo, os cabelos grudando de suor.

— Você é minha droga preferida — respondia, antes de beijá-la de novo, com fome.

Nossa conexão era inexplicável.

Não era só físico. Era espiritual. Era como se nossos corpos soubessem exatamente o caminho do prazer um no outro.

Ela se entregava com doçura e ardor. Começou tímida, insegura… e em poucas semanas, era ela quem me puxava, me arranhava, pedia mais.

E eu dava.

Dava tudo.

O melhor de mim. Minha força. Meu carinho. Minha loucura.

Celina tinha o poder de me desmontar com um olhar. De me enlouquecer com um toque.

Era fogo e calmaria. Doçura e desejo.

Um anjo com um corpo que me deixava fora de mim.

E eu a amava por tudo isso.

Por cada detalhe.

Por cada suspiro.

Por cada entrega.

Aquela noite na praia foi o início de tudo.

O marco que selou nossos corpos e nossos destinos.

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