Capítulo 37
Celina Alves

Chegamos.

E minha sogra veio correndo, ao encontro do “bebê dela”.

É assim que ela o chama.

Agora vê se pode…

Um homem de 30 anos… sendo chamado de bebê.

Mas, para as mães, os filhos sempre serão seus bebês.

— Meu bebê, que maravilha que você está em casa! Estava com muita saudade de você, coisa linda da mamãe! — Dona Elizabeth diz, indo abraçar Lorenzo.

Heitor e eu estávamos a ponto de gargalhar da cara que o Lorenzo fazia.

— Mãe, a senhora me viu ontem! Como já está com saudade? E para de me chamar de bebê na frente das pessoas... — ele responde, constrangido.

— Meu filho, não é na frente de estranhos. É do seu amigo, que sempre me viu te chamando assim, e da sua mulher. Ninguém é estranho!

Elizabeth me olhava, pois sabia que o filho tinha surtado de novo, só que agora a culpa era dela. Ele nem ligou e entrou feito um furacão — sei que estava doido para ver o filho, que estava no quarto do avô.

Só ouvi o grito de Luan:

— Papai, você voltou! Olha, vovô, o pa
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