📍 23h38 | Suíte 808 – Hotel Burj Platinum, Dubai
O som da porta batendo foi quase um tiro de largada. Beatriz encostou as costas na parede, o corpo ainda molhado da piscina, a respiração mais acelerada que o wi-fi do hotel.
Caio trancou a porta.
Girou devagar.
E encarou ela.
— “A gente vai se arrepender disso?” — ele perguntou, mas a mão já puxava o cinto.
Beatriz, rindo de canto:
— “Amor… se é pra se arrepender, que seja pelado.”
Ele avançou. As mãos na cintura dela, os lábios no pescoço.
Ela empurrou ele pra cama. Literalmente.
— “Tira essa bermuda. Ou eu rasgo.”
— “Rasga. E depois rasga esse contrato ridículo também.”
Ele obedeceu.
Cueca no chão. Vestido dela, molhado, ficou pelo caminho como rendição declarada.
A boca dele desceu do pescoço pra clavícula, da clavícula pra curva dos seios, dos seios pro ventre.
— “Sabe o que é pior?” — ele perguntou, roçando o nariz na linha da calcinha.
— “Que você vai me fazer gozar mais rápido que esse programa vai falir sem a gente.”
Ele riu.