Mundo ficciónIniciar sesiónOlhei para os meus dedos, os nós sem cor, de tanto que eu apertava o lençol. Jimi ficou observando tudo e esperei que dissesse algo, mas ele não disse. E aquilo me preocupou ainda mais. Seus olhinhos simplesmente vagavam de mim para Fred, parecendo tentar entender.
— Coelhinha? — Fred disse num tom baixo, parecendo querer se certificar de que eu estava bem.
Abri a boca, mas as palavras não saíram. O choro, contido, sim. O encarei, com a visão turva por conta das lágrimas. Por que agora? Por que assim? Por que daquela forma, quando eu já tinha conseguido o doador?
Olhei para o doutor:
— Doutor, você me disse que traria... o doador... não... este... homem.
— Manuela, este é o doador.
— Ela... não... pode ser o doador.
— Eu posso — Fred foi claro — porque sou compatível e porque sou o pai







