Salvatore observava o movimento ao redor com atenção cirúrgica. Estava de volta às ruas onde o assalto havia acontecido, mas dessa vez, com olhos diferentes. Já não era apenas um soldado cumprindo ordens — era um predador em silêncio, caçando cada detalhe que pudesse lhe dar respostas.
A área parecia tranquila, mas ele sabia que a quietude muitas vezes escondia o caos.
Parou diante de um beco estreito, onde uma das câmeras da base havia captado o vulto de um homem fugindo após o ataque. A imagem era borrada, quase inútil, mas a altura, o porte físico… tudo batia com Viktor.
“Você queria vingança, não é?” — pensou, os olhos escuros se estreitando. “Mas foi burro o suficiente pra deixar rastros.”
Seguiu até uma antiga oficina mecânica, uma das poucas próximas dali que ainda funcionava. Segundo o levantamento, Viktor costumava frequentar o local em horários estranhos, principalmente à noite.
Salvatore entrou com passos firmes, uniforme impecável, olhar firme como aço. O dono da ofic