Olivia entrou em casa com passos lentos, fechando a porta atrás de si com um leve estalo. O silêncio do lugar a envolveu, e por um momento tudo pareceu mais frio, mais vazio. Encostou as costas na madeira da porta e suspirou, fechando os olhos.
A imagem dele ainda estava ali, tão vívida — os olhos castanhos escuros analisando tudo, o uniforme impecável, a postura rígida, como se nem por um segundo ele se permitisse relaxar.
Ela precisava vê-lo, e ver que ele estava bem trouxe um alívio que ela não queria admitir. Mas havia algo mais… aquela necessidade tola de provocá-lo, de chamar seu nome apenas para observar a leve tensão que surgia na mandíbula dele, como se estivesse sempre tentando manter o controle.
Foi até a cozinha, abriu a geladeira sem fome alguma, apenas tentando se ocupar. Acabou pegando uma garrafa de água e se apoiou na bancada de mármore. O coração ainda batia um pouco mais rápido do que deveria.
Ele a trouxe até em casa.
"Não é seguro andar sozinha."
Essas