O café da manhã havia sido apenas o prelúdio. Isadora, ainda envolta em lençóis e no calor do toque de Rafael, se permitia sorrir com leveza, absorvendo cada gesto dele como quem grava memórias para a eternidade. O croissant intocado ao lado da xícara de café esfriava, esquecido diante do olhar que Rafael mantinha sobre ela. Um olhar que dizia mais do que qualquer palavra dita naquela manhã.
— A gente podia ficar aqui o dia todo — ela disse, com a voz suave e preguiçosa, os dedos brincando com a manga da camiseta branca dele.
— A tentação é grande. — Ele se inclinou, beijando o canto da boca dela. — Mas Paris nos espera. E eu quero te mostrar cada pedacinho dela…
Isadora riu baixo.
— Então me mostra. Mas me mostra como o Rafael Duarte, não como o CEO.
— Combinado — ele disse, o olhar fixo no dela. — Hoje eu sou só teu.
As horas seguintes passaram como um sopro. Paris estava dourada pela luz da tarde quando eles saíram da suíte, de mãos dadas, com roupas simples, mas elegantes. Rafael