Isabelle Mattos
O sábado amanheceu em Nova York, e abri os olhos com um sorriso involuntário. Era surreal pensar que oito dias já haviam se passado desde a minha chegada. O tempo, ao lado de Alejandro, parecia ter seu próprio ritmo: horas se transformavam em momentos eternos, e cada dia era vivido com uma intensidade que fazia tudo parecer uma vida inteira.
Nosso relacionamento florescia de forma incrível, maduro e cheio de confiança. Alejandro tinha um dom de me fazer sentir segura, como se o universo conspirasse para nos unir exatamente naquele lugar e momento. Havia uma combinação perfeita entre paixão e cumplicidade, algo que eu nunca havia experimentado antes.
Começamos o dia preguiçosamente na cama, prolongando o prazer da companhia um do outro. Depois de um café compartilhado entre risos e provocações, decidimos explorar a cidade. Caminhando pela Brooklyn Bridge, Alejandro riu do meu entusiasmo:
— Você parece uma turista encantada, meu anjo.
Retribuí, com bom humor:
— Porque sou