Thalia
Matheus estacionou na nossa garagem. Esperei até que ele descesse, e quando saí do carro fingi uma tontura.
_ Ei, a senhora está bem? _ Perguntou ao correr em minha direção.
O garoto segurou meu braço com delicadeza, tentando manter-me em pé. Sou boa em fingir, porque a bebida que tomei não fez nem cócegas, quanto mais me deixar tonta.
_ Me leve até meu quarto, por favor. _ Pedi educadamente, mantendo minha mão no rosto, como se estivesse com um mal estar.
Ele prontamente me pegou no colo, e soltei um grito seguido de uma gargalhada. O rosto dele ficou corado enquanto caminhava comigo pela mansão. Senti que suas mãos me apertaram ainda mais enquanto subia as escadas, como se estivesse garantindo a minha chegada ao topo da escada em plena segurança.
_ Você é forte, Matheus. _ Murmurei as palavras enquanto encarava-o.
Ele nem piscou na minha direção, e continuou fazendo o caminho do meu quarto. Quando paramos em frente a porta, ele me colocou no chão.
_ Não vai me colocar