Margarida
Depois de um tempo, as coisas se acalmaram parcialmente. Ronaldo estava ainda mais preocupado com nossa segurança e aumentou a quantidade de seguranças que protegiam a casa.
Estávamos tomando café da manhã em um sábado tranquilo, sem planos de sair, quando recebemos uma visita inesperada logo cedo.
— Bom dia, meus queridos.
Olhamos ao mesmo tempo e vimos os pais de Ronaldo sorrindo para nós.
Emma saiu correndo da cadeira, abraçou a avó primeiro e depois se jogou nos braços do avô.
— Mãe, pai! Por que não avisaram que estavam vindo? — Ronaldo perguntou, já se levantando para cumprimentá-los.
— Queríamos fazer surpresa. Seu pai tem assuntos para tratar na cidade e vamos passar três dias. — ela caminhou até mim e nos abraçamos. — Se for um problema, podemos ficar em um hotel.
— Não. — respondi rápido. — É um prazer recebê-los. — sorri.
— Vem, vovó, vem comer com a gente. — Emma convidou, animada.
Os pais de Ronaldo guardaram as bolsas no quarto de hóspedes e logo se juntaram a