A Cilada de Rivas
A noite pulsa ao redor do cassino, mas dentro de mim há um silêncio tenso. Eu e Mateus seguimos Fernando até a porta discreta que leva à sala privada. Os ecos do salão VIP ficam para trás, e nossos passos ecoam contra o mármore frio do corredor. Joana observa com o copo de champanhe na mão, seu rosto sério, mas sem perder a elegância que esconde a urgência do momento. A voz de Luna ecoa no meu rádio:
— Mateus, Theo mantêm a posição no SUV. Jonh, esteja pronto para nos levar embora. Cuidado redobrado.
Abro a porta com delicadeza, empurrando-a apenas o suficiente para espiar. Sergio Rivas está a minha frente, de terno escuro, o olhar implacável. Ele ergue a mão lentamente, um anel de prata reluzindo na luz branda da sala. Fernando entra com um sorriso calculado.
— Sergio Rivas, me pergunto por que uma conversa particular entre nós. Ou teremos negócis a tratar? Ele estende a mão, mas o dono do cassino não corresponde com cordialidade.
Rivas faz um gesto, convidand