Primeiros passos rumo à guerra
O céu ainda estava escuro quando Luna acordou com o sutil choro de Amanara.
O relógio marcava cinco e meia da manhã. A pequena estava inquieta, mas logo se acalmou quando foi aninhada nos braços da mãe.
O calor daquele corpinho, o som da respiração miúda, tudo parecia tão perfeito e frágil ao mesmo tempo.
Théo apareceu à porta com um sorriso sonolento e o olhar cheio de ternura.
— Quer que eu pegue a mamadeira?
— Não precisa. Vou ficar um pouquinho com ela antes de sair. Disse Luna, beijando a testa da filha.
O momento era íntimo, mas carregava um peso. Sabiam que, dali em diante, a presença de Luna não seria constante.
Ela voltaria para o campo de batalha, e por mais que isso fizesse parte da essência dela, agora tudo parecia mais delicado.
Mais real!
Após alimentar Amanara, Luna se vestiu com precisão militar:
Calça de tecido grosso, botas, colete tático.
Sobre os ombros, um lenço que pertencia à sua mãe, Laís, um símbolo que agora carregava co