Capítulo 0006
O relacionamento de Sílvia com Isabel Fernandes era mau e, desde a primeira vez em que Marcos levou Sílvia de volta à Família Correia, Isabel não gostou de Sílvia.

Marcos nunca gostou que Sílvia fosse muito ligada à Família Correia e não a deixava ir à Família Correia, a menos que fosse necessário.

Sílvia ligou para Marcos novamente.

Dessa vez foi Marcos quem atendeu o telefone, ele disse com um bom humor.

Sílvia parou por um momento e disse, como se nada tivesse acontecido: - Bom humor?

- Não é ruim. - Ele não negou, mas também não queria falar mais, conteve o sorriso e perguntou: - Qual é o problema?

Sílvia baixou os olhos, - Sua mãe me pediu para ir à Família Correia agora.

Marcos não disse nada, e Sílvia ouviu um suspiro de Juliana ao seu lado, como se ela tivesse esbarrado em algo sem querer.

No segundo seguinte, Marcos desligou o telefone.

E antes de desligar, ele disse: - Não precisa me perguntar sobre isso.

Sílvia ficou na sala de reuniões por dez minutos antes de ir para a Família Correia.

Marcos disse para não perguntar a ele.

Ele provavelmente havia se esquecido de que, na primeira vez em que Sílvia voltou para a Família Correia com ele, Isabel deixou um copo de água fervente na mão de Sílvia.

Naquele momento, Marcos acariciou sua orelha e disse-lhe tomar cuidado quando visse Isabel novamente.

Sílvia franziu os lábios ao chegar à Família Correia, enquanto encontrou Isabel despedir uma senhora rica na porta, que Sílvia também reconhecia, e ela a cumprimentou com um sorriso.

Sílvia era bonita e bem-educada, e as amigas da Família Correia a consideravam a futura nora da Família Correia. Depois de se despedir dela, Isabel olhou para ela com o canto do olho e disse: - Onde está Marcos, por que você não está com ele?

Sílvia disse: - Ele tinha algo a fazer.

Isabel bufou e pegou um convite em seu escritório e o entregou a ela, - Deixe Marcos ir jantar na casa da Família Sousa.

O jantar da Família Sousa era a atividade que todo o círculo rico e poderoso da Cidade J queria participar.

Porque todos que iam eram pessoas ricas ou poderosas com tanta força.

Sílvia aceitou o convite e só poderia ligar para Marcos, que ouviu a situação, ficou em silêncio e disse que iria até ela.

Sílvia não se atreveu a sair, então teve que esperar em um café perto da Família Correia.

Marcos se aproximou rapidamente, mas seu rosto estava frio, e nem sequer escondia a impaciência entre suas sobrancelhas.

Sílvia viu um toque imperceptível de rosa na camisa branca dele e a respiração dela ficou parada por um segundo.

Sua mão sobre a mesa ficou inconscientemente curvada, perguntando: - Bebe alguma coisa?

- Não, eu estou bem. - O tom de Marcos era gélido, como se estivesse aborrecido por ter de lidar com assuntos oficiais: - Dê-me o convite.

Sílvia tirou o convite lindamente embrulhado da bolsa e o entregou a ele, - A festa será em um fim de semana à noite, seu vestido será personalizado ou você comprará um novo diretamente?

Ela estava acostumada a organizar os assuntos de Marcos com muito cuidado e atenção.

Mas Marcos a interrompeu: - Mande os detalhes para Juliana, ela vem comigo dessa vez.

Sílvia lhe lembrou: - A ocasião na Família Sousa é muito importante, não é apropriado levá-la.

- Eu levo qualquer uma que quero. - Marcos não deu a ela a chance de dizer mais nada, pegou o convite e saiu.

Sílvia viu o celular que ele estava segurando desde que entrou pela porta se iluminar com um alerta de mensagem.

Ela não conseguia ver claramente o conteúdo, apenas uma foto de um coelho rosa.

Sílvia afastou os olhos e parou de dizer qualquer coisa, concordando com a demanda dele.

Marcos tinha razão.

Ele era o chefe do Grupo LH e havia muitas pessoas que queriam bajulá-lo, então, naturalmente, ele poderia levar qualquer uma para lá.

Ao ver Marcos prestes a sair, Sílvia recolheu suas coisas e se preparou para ir para casa também.

Antes de se levantar, viu Marcos parar de repente e se virar para olhá-la a alguns passos de distância.

Sua voz era fria e sem emoção: - Não ligue mais para este número, ligue para o número do trabalho.

O número que Sílvia havia ligado sempre foi o número particular dele, porque o número do trabalho dele estava sempre ocupado.

Sua sobrancelha se enrugou levemente, - Não quero que ninguém tenha uma ideia errada.

Sílvia sabia em seu coração quem era esta pessoa.

Ela baixou os olhos e acenou com a cabeça, - Entendi.
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