Eu precisava corrigir meus erros antes que fosse tarde demais e eu a perdesse para sempre.

— Você fica aqui. — O dedo do tio Orpheus apontava agressivamente para o meu rosto, seu semblante distorcido pela raiva.

— Nem pensar.

— Você já causou estrago demais. Não quero você em lugar nenhum perto da minha filha.

— Não, ela é a minha companheira e aquele bebê é meu. — Rosnei.

— Exatamente... você vai cair direto na armadilha dele. — Mamãe concorda com a cabeça, levando as mãos até a tia Rosa caída no chão e a segurando do lado.

— Armadilha? Que armadilha? — A voz de Jaxon soa em pânico.

— Acredite, o Than já deve estar arquitetando um plano há tempos.

— Eu não me importo. — Nada... nada ia me impedir de chegar até ela. De reivindicar o que é meu.

— Eu estou indo embora, Hector... agora. — As palavras do tio Orpheus são venenosas, e direcionadas unicamente a mim. — Pode anotar, Jace: se alguma coisa tiver acontecido com a minha filha por sua causa, eu mesmo vou te matar.

— Não...

— Kaia! —