—...até serem capturadas por desgarradas? — alguém perguntou, a voz carregada de incredulidade.
— Jaxon... — Tentei chamar sua atenção; eu só precisava me explicar.
— Você sabia que essa adaga estava debaixo da sua cama, Jaxon? Acho que não. Está coberta de acônito. — Kaia atirou o saco plástico com a adaga dentro para Jaxon, que a agarrou com facilidade.
— Você mentiu para mim? Usou o vínculo de companheirismo para se aproximar de mim... — Meu coração se partiu; as lágrimas brotaram nos meus olhos ao ouvir a dor na voz dele.
— Sim, no começo... — Eu gaguejei, entrando em pânico, tentando me aproximar, mas ele continuava a empurrar minhas mãos desesperadas para longe. Ele precisava entender que não era tão simples, que eu queria — e iria — contar tudo; que eu jamais poderia fazer aquilo com ele, comigo mesma. Eu não conseguia romper o vínculo de companheirismo; não viveria sem ele.
Não só eu não podia fazer aquilo com ele, eu não podia trair a minha loba dessa forma. Não dava para vive