— Vou deixar você com isso. — Ele se levanta, empurrando a cadeira de volta para debaixo da mesa, justamente quando Maya se aproxima, lançando-lhe um olhar desconfiado.
— Se cuida. — Ele se despede com um aceno de cabeça.
— Você também. — Respondo enquanto ele se afasta, e Maya puxa a cadeira e se senta.
— Quem era ele? — Ela pergunta, virando-se enquanto observo ele sair da área de serviço em direção ao estacionamento.
— Só alguém que conhecia meu pai. Não importa. — Balanço a cabeça, tentando me concentrar no motivo de estar aqui.
— Então, o que era tão importante que você não pôde me contar por telefone?
— Deixa eu te buscar uma bebida. — Me levanto, sentindo de repente um nervosismo ao pensar em contar.
— Cleo… para de enrolar. Dirigi horas pra te encontrar aqui, sendo que você podia ter me feito uma chamada de vídeo.
— Não, eu não sabia quem poderia estar ouvindo. Não é seguro falar sobre isso nos territórios da matilha.
Os olhos dela se arregalam com minhas palavras, e suas mãos