Depois de algumas horas intermináveis no jato — nas quais Ethan parecia completamente à vontade enquanto eu me sentia desconfortável...
Finalmente pousamos em Nova York. O céu estava cinza, com pequenos flocos de neve começando a cair, criando um cenário que parecia ter saído de um cartão postal. Era o que eu via pela janela. Ethan dirigiu um carro especial, mas, ao contrário do seu típico ar despreocupado e galante, ele estava estranhamente tenso. Suas mãos seguravam o volante com mais força do que o necessário, e ele mal falava. O silêncio no carro começou a me incomodar.
— O que foi, Ethan?
Ele continuou olhando para a estrada, como se estivesse debatendo consigo mesmo se devia ou não responder.
— Não é nada. — sua voz era curta, evasiva.
— Não minta para mim. Você está inquieto desde que pisamos fora do jato. O que está acontecendo? — cruzei os braços, decidida a arrancar uma resposta dele.
Ethan respirou fundo, soltando um suspiro carregado. Ele parecia nervoso.
— Ok, ok... — ten