Enquanto isso, do lado de fora, Clarice caminhava sozinha pela floresta. Ela tinha pedido às garotas que a deixassem um pouco. Precisava de espaço para pensar. O ritual que haviam realizado ainda estava fresco em sua mente, como uma cicatriz que se recusava a desaparecer. As memórias que tinham visto eram perturbadoras, mas também reveladoras. Finalmente soube de sua verdadeira história, conheceu seus verdadeiros pais e percebeu que tanto eles quanto Elaina sacrificaram suas vidas por ela.
Enquanto seguia o caminho para a casa que dividia com Clarck, sentiu a presença de Lunna, a loba interior, despertando em sua mente.
“Você está muito quieta”, disse Clarice, mentalmente. “Também se abalou com o que vimos?”
Lunna respondeu em um tom calmo, mas firme: “Estava esperando você organizar seus pensamentos. Mas precisamos falar sobre isso…”
Clarice suspirou, parando ao lado de um grande carvalho. A luz do sol filtrava-se pelas folhas, criando padrões dançantes no chão. Por um momento, ela f