O aroma reconfortante do café recém-passado preenchia cada canto da cozinha da pequena casa de Clarice. A luz do sol filtrava-se pelas cortinas esvoaçantes, lançando sombras suaves sobre a mesa onde Sarah estava sentada. Havia saído da casa da avó direto para a casa da amiga, ainda estava cedo, então ainda tinha algumas horinhas antes do trabalho. Ela segurava uma caneca entre as mãos, o olhar perdido enquanto as palavras de sua avó ecoavam em sua mente.
Clarice estava do outro lado da mesa, examinando o amuleto de madeira com atenção. O círculo perfeitamente entalhado com runas complexas brilhava à luz do sol, o cristal azul em seu centro parecia brilhar sempre que ela o olhava, tão azul quanto seus olhos. Era belíssimo, tinha o tamanho de uma mão aberta. Clarice se aproximou de sua porta, se colocando na ponta dos pés e esticando o braço o máximo que pode para pendurá-lo na parte de cima, onde havia batido um prego quando Sarah chegou.
– Esse amuleto lindo, mas o que ela disse me pr